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Brasil reduz em 44,6% número de fumantes passivos no trabalho
Dados do Ministério da Saúde apontam queda em 44,6% no percentual de fumantes passivos no local de trabalho nos últimos nove anos.
O percentual, segundo a pasta, passou de 12,1% em 2009, para 6,7% em 2017.
Os números são do último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017). O estudo ouviu, ao todo, 53.034 pessoas nas 26 capitais e no Distrito Federal.
A série histórica apontou redução de fumantes passivos no ambiente de trabalho de 45,6% entre mulheres e 43,5% entre homens. Em 2009, as mulheres representavam 7,9% deles, passando para 4,3% em 2017.
Já entre os homens, o percentual era de 17% e reduziu para 9,6% no ano passado.
Os dados destacam que a frequência de fumantes passivos no local de trabalho é maior entre homens de 45 a 54 anos e mulheres de 35 a 44 anos.
O menor percentual foi entre mulheres e homens com 65 anos ou mais.
O estudo mostra ainda que a frequência de fumantes passivos nesse ambiente diminuiu com o aumento da escolaridade para ambos sexos.
Nas capitais, a frequência de fumantes passivos no local de trabalho variou entre 3,7%, em Porto Alegre e 9,7%, em Porto Velho.
Entre os homens, as maiores frequências foram observadas em Porto Velho (14,5%), no Recife (13,0%) e em Campo Grande (12,9%) e, entre as mulheres, no Distrito Federal (6,4%), em João Pessoa (6,0%) e Rio Branco (5,9%).
Já as menores frequências entre os homens foram observadas em Porto Alegre (5,2%), Curitiba (5,9%) e no Distrito Federal (6,7%).
Para o sexo feminino, as menores frequências ocorreram em São Luís (2,1%), Porto Alegre (2,4%) e Vitória (2,6%).
Fumantes passivos no domicílio
Ainda de acordo com o Ministério, dados da Vigitel também apontam queda de 37,8% no número de fumantes passivos no local de domicilio, saindo de 12,7% em 2009 para 7,9% em 2017. Entre as mulheres, a redução foi de 43,3% e entre os homens, de 37,8%.
Em 2009, as mulheres representavam 13,4% dos fumantes passivos no local de domicilio, passando para 8,4% em 2017.
Já entre os homens, o percentual era de 11,9% em 2009 e 7,4% no ano passado.
Os números que também mostram que a frequência de fumantes passivos no domicilio é maior entre homens de 25 a 34 anos e entre mulheres de 18 a 24 anos. O menor percentual foi entre mulheres e homens na faixa etária de 65 anos ou mais.
A prevalência de fumantes passivos no domicílio variou entre 5,2%, em Palmas, e 10,4%, em Macapá. Entre os homens, as maiores frequências foram observadas nas capitais Aracaju (9,8%), Belo Horizonte (9,5%) e Fortaleza (9,4%) e, entre as mulheres, em Macapá (12,7%), no Recife (11,4%) e em Natal (10,4%).
Já as menores frequências entre os homens foram observadas em Salvador e São Luís (ambas com 4,6%) e Manaus (4,8%); e as menores, entre as mulheres, em Palmas e Vitória (ambas com 4,7%) e Florianópolis (5,5%).
Consumo
Por fim, dados do ministério revelam que a frequência do consumo do tabaco entre fumantes nas capitais brasileiras caiu 36% no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes passou de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017.
A frequência do hábito de fumar foi maior entre adultos com menor escolaridade (13,2%) e caiu para 7,4% entre aqueles com 12 anos ou mais de estudo. O inquérito também mostrou que, entre as capitais com maior prevalência de fumantes estão Curitiba (15,6%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (12,5%). Salvador foi a capital com menor prevalência de fumantes (4,1%). Boneca Momo: desafio alerta pais e professores
Viral na Internet, um contato desconhecido com a imagem de uma boneca macabra envia mensagens com incitação à violência e até ao suicídio
Ela tem nome, número de telefone e uma cara aterrorizante que vem preocupando pais e professores.
Pálida, com cabelos pretos, olhos esbugalhados e um sorriso sinistro, os traços macabros da boneca Momo ficaram famosos pelo WhatsApp.
Muito mais assustadores que sua feição horrenda, contudo, são os riscos do contato de crianças e adolescentes com o número de telefone que dissemina tal desafio viral.
Segundo relatos, um contato envia mensagens para o celular com desafios dos mais variados, que podem chegar ao pedido de sufocamento e até mesmo ao suicídio.
Muitos comparam esta nova personagem à Baleia Azul, que já levou vários jovens à morte, em 2017.
Vale destacar que, ontem, teve o início a campanha Setembro Amarelo, do CVV, exatamente contra os suicídios.
Segundo o professor da Unesp e especialista em Conteúdo para Web, Francisco Machado Filho, a orientação é a melhor arma para afastar as crianças e adolescentes de ações criminosas na Internet. "Por mais que tentemos alertar, o brasileiro não mostra preocupação com seus dados de navegação na Internet. É importante que haja conscientização da importância na troca de dados. A gente está expondo a nossa vida de uma maneira indiscriminada e pessoas mal-intencionadas acabam se aproveitando, principalmente de crianças", diz.
Ainda de acordo com o especialista, a velha premissa passada de geração em geração "não converse com estranhos" também serve muito bem quando o assunto é Internet. "Cabe muito a orientação dos pais no sentido de explicar que, nem só porque uma mensagem chegou em seu telefone, ela é para você ou de alguém que te conhece. Isso é feito por algoritmos de programas de computador que enviam milhões de mensagens e, a partir do momento em que se responde, há o contato com seus dados e a interação de uma outra pessoa", explica. Homem fica em estado grave após ser agredido
Um homem de 35 anos sofreu traumatismo craniano depois de ser agredido em frente a uma casa noturna, na madrugada deste domingo (2), em Pirajuí (58 quilômetros de Bauru).
Em estado grave, a ele foi transferido para o Hospital de Base de Bauru, onde segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A agressão foi filmada por câmeras de segurança e a investigação já identificou o suspeito de ser o autor do crime.
A ocorrência foi registrada por volta das 5h da manhã. Por motivos a serem esclarecidos, ele envolveu-se em uma discussão e foi agredido com um murro na cara.
Sem tempo de reagir, perdeu a consciência e caiu no chão.
Segundo o registro, o homem bateu a cabeça e sofreu um corte profundo, perdendo muito sangue.
Ele foi socorrido pelo Samu e encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal de Pirajuí, mas, devido à gravidade do quadro, precisou ser transferido para Bauru.